
Não sei que espécie de caminhante sou, para onde vou, não sei. Nem sei para onde vais. Nem tu sabes. Pode ser que um dia acordes com uma luz nova, uma força desconhecida que te vai trazer até mim. (...)
Sei que há uma força estranha que me faz correr para ti, embora nunca, em nenhuma circunstância, corra atrás de ti, porque não posso, não me é permitido interferir no teu destino e mudar o curso da tua vida. Isso, terás que ser tu a fazê-lo, por ti e para ti, se assim o entenderes.
Será que sentes a mesma força? Quero acreditar que sim, mas no fundo começo agora a sentir que não.
Margarida Rebelo Pinto, em Diário da tua ausência
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